inércia do tempo tal momento
teu olho a vagalumiar o meu
tua boca falando por mim
meu corpo à vontade já
sem consciência de si
eu me diluo em você
deságua-se em mim
viramos gota d'água
escorrendo pela
linha do tempo
que não
passa
passe
amos
nó
s
.
teu olho a vagalumiar o meu
tua boca falando por mim
meu corpo à vontade já
sem consciência de si
eu me diluo em você
deságua-se em mim
viramos gota d'água
escorrendo pela
linha do tempo
que não
passa
passe
amos
nó
s
.
10 comentários:
parabens pelo post,
" virar gota d'agua, escorrendo pela linha do tempo..."
gosto daqui.
Apareça sempre , gosto de ver vc por lá.
Maurizio
linda forma!!
Foda! Você é foda! Lindo texto, na forma e nas palavras.
e quem sabe esse pingo vá desaguar no mar...
Uma vez, na saída do cinema, depois de assistir 'meu querido mês de agosto', eu acendi um cigarro, você me pediu o esqueiro. Eu emprestei. Falamos brevemente do filme. Se eu soubesse do 'pingo', do 'parto' e do resto, tinha pensado melhor no que falar ou não tinha falado nada. É tudo muito bonito.
assino em baixo do que disse a vanessa!
...uau!!
muito
mmmmuuuito
bom!!
bj
Obrigado.
O cara do amendoim ainda existe. Eu leio demais meus textos, na décima vez que leio eu detesto todos eles, volto a gostar lá pela décima quarta, mas não tive paciencia dessa vez e exlui para escreve-lo outra vez.
O filme era ótimo. Precisamente o que não me sai da cabeça é o fim, a coisa dos sons. Escrevi algumas coisas sobre o filme, algum dia vou postar. (Me alivia que você lembre)
Sei que parece estranho, mas hoje resolvi ir à exposição do Chagall no centro, sentei num daqueles banquinhos da cinelandia e de repente você passou, meio apressada com uns cadernos na mão, virei pra ver de onde você vinha, só encontrei o Odeon atrás de mim, quando vi você já tinha desaparecido (no meio daquele vazio esquisito do centro em feriado). Lá pelas 5 da tarde. Isso ficou na cabeza.
Até logo.
Concretamente poesia em gotas.
Gosto do efeito que provoca e da estética inovadora.
Abraços.
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