quarta-feira, agosto 18

DESMANCHE

este ácido
árido
escorrendo em minhas costas
cada vez que você some
não sou eu a te buscar
não é minha esta fome
não se pode estar
em mim
nada se esconde
eu que nunca contive
estive
eu que nunca
bebi daquela fonte


3 comentários:

Luka disse...

Acho que é seu muito mais do que pensa

Juan Moravagine Carneiro disse...

Me desculpa por ter sumido nos últimos tempos, é que ando realmente ocupado...

E vc sempre escrevendo belíssimos poemas

abraço

vanessacamposrocha disse...

a falta seca só sossega com a presença doce!