segunda-feira, maio 24

Carnaval

De flor azul na cabeça
Purpurina nos olhos,
(estrelas ao invés de lágrimas)
por quatro dias pulamos
cantamos
e a existência suspensa ganhou forma
fantasiada de alegria pura
de "vida"
E a gente passava pelas ruas
sublimando o cheiro de mijo
de suor
A proximidade de um braço estranho
Fingindo que o sol quente não incomoda
Que o sangue frio não morde
Que a pele inteira não arde
Gritando a sede de mais uma dose.

2 comentários:

Juan Moravagine Carneiro disse...

Carvanal...

terra de malandros

heróis...

...E quando usamos realmente máscaras!

belo escrito

abraço

Luka disse...

Pula, pula e prepara a avenida