De flor azul na cabeça
Purpurina nos olhos,
(estrelas ao invés de lágrimas)
por quatro dias pulamos
cantamos
e a existência suspensa ganhou forma
fantasiada de alegria pura
de "vida"
E a gente passava pelas ruas
sublimando o cheiro de mijo
de suor
A proximidade de um braço estranho
Fingindo que o sol quente não incomoda
Que o sangue frio não morde
Que a pele inteira não arde
Gritando a sede de mais uma dose.
2 comentários:
Carvanal...
terra de malandros
heróis...
...E quando usamos realmente máscaras!
belo escrito
abraço
Pula, pula e prepara a avenida
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